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Fibria não interessa mais no médio prazo, diz Santander

Banco recomenda vender as ações da companhia após disparada de quase 40% desde junho


	Fibria teve prejuízo líquido de 212 milhões de reais no terceiro trimestre
 (GERMANO LUDERS)

Fibria teve prejuízo líquido de 212 milhões de reais no terceiro trimestre (GERMANO LUDERS)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 13h42.

São Paulo – O Santander revisou sua recomendação às ações da Fibria (FIBR3), a reduzindo de manutenção para abaixo da média de mercado. O motivo para o corte é a recente disparada das ações, que mostram avanço de 37% desde junho.

“Recomendamos que os investidores posicionados realizem os lucros, considerando nossa visão cautelosa para o mercado de celulose no médio prazo”, adverte o relatório.

O banco destaca a falta de catalisadores positivos à Fibria. “Após a venda de ativos já terem sido concretizadas, a empresa continua com nível de endividamento alto, e acreditamos que qualquer potencial de valorização adicional seja dependente de fatores exógenos, como alta do câmbio ou do preço da celulose, os quais consideramos improváveis no médio prazo”, conclui o relatório.

O preço-alvo estabelecido pelo Santander aos papéis da Fibria é de 19,50 reais, praticamente o mesmo patamar de negociação atual.

Resultados

A Fibria divulgou seu quinto prejuízo trimestral seguido, num resultado abaixo do esperado pelo mercado, mas que mostrou evolução sobre as perdas nas comparações anual e trimestral.

A companhia teve prejuízo líquido de 212 milhões de reais no terceiro trimestre, ante expectativa média de seis analistas obtida pela Reuters de resultado negativo de 88 milhões de reais. Um ano antes, a Fibria havia apurado perda de 1,1 bilhão de reais e no segundo trimestre a última linha do resultado havia sido negativa em 524 milhões de reais.

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