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Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 20h22.
Nova York - A popular rede social Facebook iniciou nesta quarta-feira os trâmites para começar a cotar na bolsa de valores com uma oferta pública de venda de ações com a qual procura arrecadar US$ 5 bilhões.
Segundo os documentos apresentados à Comissão da Bolsa de Valores (SEC, na sigla em inglês), a rede social quer começar a cotar sob o símbolo de 'FB' e o banco que comandará seu processo de chegada a Wall Street será o Morgan Stanley.
As entidades JPMorgan Chase, Goldman Sachs, Bank of America, Barclays e Allen & Co também participarão da chegada à bolsa da rede social, que nesses documentos revelou que conta com 845 milhões de usuários ativos todo mês.
O Facebook quer que suas ações comecem a ser negociadas no segundo trimestre deste ano, mas ainda não definiu se cotará na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) ou no mercado Nasdaq, onde cotam algumas das maiores empresas tecnológicas do mundo.
Também não detalhou o número de ações que planeja lançar ao mercado nem seu preço, mas divulgou detalhes sobre seus resultados empresariais relativos a 2011, quando registrou ingressos de US$ 3,7 bilhões e um lucro líquido de US$ 1 bilhão.
A popular empresa de videogames pela Internet Zynga, que chegou à bolsa em dezembro do ano passado, gera aproximadamente 12% da receita da rede social fundada por Mark Zuckerberg.
'O Facebook não foi criado originalmente para ser uma companhia. Foi fundado para conseguir uma missão social: fazer com que o mundo esteja mais conectado e seja mais aberto', afirmou Zuckerberg em comunicado incluído nos documentos apresentados ao organismo regulador americano.
Por não oferecer detalhes sobre o número de ações que lançará ao mercado, a empresa não determina qual será sua avaliação ao chegar a Wall Street, embora segundo as últimas informações publicadas pela imprensa especializada, esta deve situar-se entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões.
A imprensa também havia antecipado que o Facebook demoraria vários meses antes de fixar o preço final dessa operação, que poderia aumentar em função da demanda dos investidores.