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Fabricante de smartphones Xiaomi levanta US$1,1 bi

Aos 45 bilhões de dólares, a Xiaomi é agora avaliada em aproximadamente três vezes o valor de mercado da Lenovo, maior fabricante de PCs do mundo


	Xiaomi: última rodada de investimentos reforça posição como uma das companhias privadas mais valiosas do mundo
 (Nelson Ching/Bloomberg)

Xiaomi: última rodada de investimentos reforça posição como uma das companhias privadas mais valiosas do mundo (Nelson Ching/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 14h34.

Pequim - A chinesa Xiaomi, uma das fabricantes de smartphones de maior crescimento no mundo, levantou 1,1 bilhão de dólares em uma rodada de captação que cimenta seu status como uma das empresas privadas de tecnologia mais valiosas do mundo, com valor de 45 bilhões de dólares.

Os investidores incluem fundos de private equity como All-Stars Investment, DST Global, Hopu Investment Management e Yunfeng Capital, assim como o fundo soberano de Cingapura GIC, disse o presidente-executivo da empresa, Lei Jun, nesta segunda-feira em Weibo, confirmando informações divulgadas mais cedo pela imprensa.

A operação representa um dos primeiros investimentos de alto nível do All-Stars, um fundo estabelecido recentemente e liderado pelo ex-analista de tecnologia do Morgan Stanley Richard Ji.

Também fortalece as ligações entre Lei e o magnata de tecnologia Jack Ma, presidente do Conselho do grupo Alibaba que investe de forma privada por meio de seu fundo Yunfeng Capital.

Dados das vendas da indústria dos últimos trimestres mostram que a Xiaomi elevou-se em apenas três anos para se tornar a terceira maior fabricante de smartphones do mundo - atrás apenas da Samsung Electronics e da Apple - e sua última rodada de investimentos reforça sua posição como uma das companhias privadas mais valiosas do mundo.

Aos 45 bilhões de dólares, a Xiaomi é agora avaliada em aproximadamente três vezes o valor de mercado da Lenovo, maior fabricante de PCs do mundo, e mais do que o quádruplo da avaliação de 10 bilhões de dólares que tinha em sua última rodada de investimentos, em 2013.

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