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Expectativa com fala de Bernanke derruba bolsas de NY

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em queda, refletindo a expectativa com o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, que será realizado às 11 horas (horário de Brasília), no simpósio anual do Fed de Kansas City, em Jackson Hole. Às 10h35, o índice Dow Jones caía […]

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 11h16.

Nova York - As bolsas de Nova York abriram em queda, refletindo a expectativa com o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, que será realizado às 11 horas (horário de Brasília), no simpósio anual do Fed de Kansas City, em Jackson Hole. Às 10h35, o índice Dow Jones caía 0,55%, o Nasdaq recuava 0,17%, e o S&P 500 perdia 0,51%.

Diante de tanta incerteza, os mercados estão praticamente implorando por alguma pista sobre se Bernanke fará algum anuncia sobre medidas de estímulo à economia americana, seja uma terceira rodada de afrouxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês), seja estender o prazo dos títulos ou outro instrumento. O que certamente irá decepcionar os investidores será se o presidente do banco central americano deixar de sinalizar algo mais concreto.

Outro fator que pesa sobre os mercados hoje é receio com o furacão Irene, que se aproxima dos EUA e deve passar pela Costa Leste no final de semana, incluindo os Estados da Virgínia, Nova Jersey e Nova York. Com muitos voos para Costa Leste e Caribe sendo cancelados, as ações das companhias aéreas já foram castigadas ontem e podem seguir em queda no pregão de hoje. As ações da Delta, que caíram 5,79% ontem, perdiam 1,61% no pré-mercado hoje. As ações da US Airways, que tiveram queda de 4,15% ontem, recuavam 0,39%. Os papéis da Jet Blue ainda não eram negociados perto das 10h15, mas despencaram 7,24% ontem.

Mais cedo, o Departamento do Comércio dos EUA anunciou a redução da estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano de 1,3% para 1,0%, em linha com o esperado, sendo que os gastos dos consumidores foram revisados para alta de 0,4%, de 0,1% calculado inicialmente. Já o núcleo da inflação subiu 2,2% no segundo trimestre, a maior alta desde o quarto trimestre de 2009 e acima do cálculo original de alta de 2,1%.

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