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Europa fecha em queda com preocupações com emergentes

O índice Stoxx 600 fechou em queda de 0,84%, aos 322,02 pontos, menor nível de fechamento desde 20 de dezembro


	Bolsa de Londres: a Bolsa de Londres registrou perda mais acentuada, pressionada também pelo noticiário corporativo
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsa de Londres: a Bolsa de Londres registrou perda mais acentuada, pressionada também pelo noticiário corporativo (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 14h46.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, 27, na medida em que as preocupações com os mercados emergentes ganham força às vésperas da reunião de política monetária do Federal Reserve.

A Bolsa de Londres registrou perda mais acentuada, pressionada também pelo noticiário corporativo. O índice Stoxx 600 fechou em queda de 0,84%, aos 322,02 pontos, menor nível de fechamento desde 20 de dezembro.

O mercado europeu estendeu o tom negativo nos mercados de ações asiáticos. Os temores de uma desaceleração econômica na China, a expectativa de que o Federal Reserve reduza novamente seu programa de compra de ativos na reunião desta semana e problemas específicos em países como Turquia, Argentina, Ucrânia e Tailândia provocaram fuga do risco entre os investidores.

"A turbulência nos mercados emergentes está seriamente afetando o humor na Europa. Essa mistura de problemas econômicos e políticos em diferentes partes do mundo está contagiando", afirmou a trader Anita Paluch, do Varengold Bank.

O avanço do índice IFO de sentimento das empresas da Alemanha para o nível mais alto desde julho de 2011 ajudou a conter as perdas das bolsas. O índice subiu para 110,6 em janeiro, de 109,5 em dezembro, acima da previsão dos economistas de 110,0.

Além da busca por segurança generalizada nas bolsas, outro fator de pressão sobre as ações europeias é o fato de muitas empresas terem grande exposição a países emergentes - como é o caso de várias companhias espanholas, portuguesas e italianas que atuam na Argentina e no Brasil.

Em Londres, o índice FTSE perdeu 1,70% e encerrou a sessão a 6.550,66 pontos, no menor nível em mais de cinco semanas. As ações do BG Group (-14%) lideraram as perdas, após a companhia declarar força maior em suas operações no Egito por causa de contínuos desvios de gás para o mercado doméstico acima do determinado por acordos.


A petroleira britânica também alertou que sua produção de petróleo e gás neste ano será menor do que o previsto anteriormente. A ação da Vodafone recuou 3,9% depois de a norte-americana AT&T negar rumores de que planeja lançar uma oferta pela segunda maior operadora de telefonia móvel do mundo em número de assinantes - atrás apenas da China Mobile.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 0,41% e fechou a 4.144,56 pontos. As ações do Carrefour encerraram em alta de 2,0% após a empresa ter assinado um acordo final para a compra de 127 shoppings da Klepierre.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 0,46% e fechou a 9.349,22 pontos. A Lanxess avançou 8,2% e a Merck ganhou 10% com a notícia de que o diretor financeiro da Merck, Matthias Zachert, vai substituir o executivo-chefe da Lanxess.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, recuou 0,44%, fechando a 19.273,58 pontos. Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 teve queda de 1,12% e fechou a 9.758,40 pontos. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com baixa de 1,24%, a 6.689,19 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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