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EUA pode dar calote na dívida em 1º de junho, diz secretária do Tesouro

Segundo a secretária do Tesouro, Janet Yellen, os Estados Unidos podem deixar de pagar a dívida já em junho, enquanto os políticos lutam para aumentar o limite de endividamento do governo

Dívida dos EUA: em janeiro, o endividamento atingiu o limite de US$ 31,4 trilhões (AFP/Reprodução)

Dívida dos EUA: em janeiro, o endividamento atingiu o limite de US$ 31,4 trilhões (AFP/Reprodução)

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Agência de notícias

Publicado em 1 de maio de 2023 às 19h04.

Os Estados Unidos podem deixar de pagar sua dívida já em junho, disse a secretária do Tesouro, Janet Yellen, nesta segunda-feira (1º), enquanto os políticos lutam para aumentar o limite de endividamento do governo.

Na semana passada, os republicanos votaram para aumentar o limite da dívida nacional, mas exigiram cortes orçamentários drásticos, enquanto tentavam confrontar o presidente democrata Joe Biden sobre gastos "excessivos".

Embora os Estados Unidos tenham atingido em janeiro seu limite de endividamento de US$ 31,4 trilhões (R$ 164,5 trilhões, na conversão da época), o Tesouro tomou medidas extraordinárias que ermitem continuar financiando as atividades do governo, evitando assim um default.

Obrigações de pagamento

Se o teto da dívida não for elevado ou suspenso pelo Congresso antes que o prazo atual se esgote, o governo corre o risco de não cumprir suas obrigações de pagamento, com profundas implicações para a economia.

"Nossa melhor estimativa é que seremos incapazes de continuar cumprindo todas as obrigações do governo no início de junho, e potencialmente até 1º de junho, se o Congresso não aumentar ou suspender o limite da dívida antes disso", afirmou Yellen em uma carta enviada ao presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.

"Dadas as perspectivas atuais, é imperativo que o Congresso aja o mais rápido possível para aumentar ou suspender o limite da dívida para fornecer certeza de longo prazo de que o governo continuará a cumprir seus pagamentos", acrescentou Yellen.

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