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EUA investigam Icahn por uso de informação privilegiada

Icahn disse que não estava ciente de qualquer investigação e disse que sua empresa sempre cumpriu a lei


	A investigação se ​​concentra em operações suspeitas com ações da Clorox 
 (Scott Eells/Bloomberg)

A investigação se ​​concentra em operações suspeitas com ações da Clorox  (Scott Eells/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2014 às 11h15.

Nova York - O FBI e o órgão regulador de mercados dos Estados Unidos (SEC) estão investigando uma possível atividade de "insider trading" envolvendo o investidor bilionário Carl Icahn, o jogador de golfe Phil Mickelson e o apostador William Walters de Las Vegas, disse uma fonte familiarizada com o assunto.

Os investigadores federais buscam determinar se Mickelson e Walters teriam operado ilegalmente com informações privadas fornecidas por Icahn sobre seus investimentos em empresas públicas, disse a fonte à Reuters, confirmando uma reportagem de sexta-feira.

Icahn, um investidor ativista de renome, disse à Reuters que não estava ciente de qualquer investigação e disse que sua empresa sempre cumpriu a lei. Ele reconheceu uma relação comercial com Walters, mas disse que não conhecia Mickelson pessoalmente.

"Estou muito orgulhoso da minha reputação limpa de 50 anos e de nunca fornecer uma informação privilegiada", disse.

Walters e Mickelson jogam golfe juntos, disse uma fonte com conhecimento da situação à Reuters.

Mickelson disse em um comunicado que não fez "absolutamente nada errado".

Walters não respondeu aos pedidos de comentários. O FBI e a SEC não quisem comentar. Nenhum dos três homens foi acusado de qualquer crime, disse a fonte à Reuters.

A investigação se ​​concentra em operações suspeitas com ações da Clorox por Walters e Mickelson, um dia antes Icahn anunciar uma oferta para adquirir a companhia em 2011, de acordo com o Wall Street Journal, citando pessoas com conhecimento da investigação.

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