As poupanças na Espanha foram muito afetadas pela crise (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 11h44.
Madri- A nova entidade criada a partir da fusão da Caja Madrid com outros seis bancos de poupança espanhóis fará sua estreia na Bolsa de Valores ainda este ano, para conseguir o financiamento exigido pelo governo, anunciou nesta segunda-feira o presidente da instituição, Rodrigo Rato.
"É intenção do banco apelar ao mercado, abrir o capital na bolsa, para cumprir os níveis de 'core capital' do governo", afirmou Rato, apresentar os resultados da nova entidade.
O executivo indicaram na semana passada que o governo vai exigir uma maior capitalização de bancos e poupanças - estas últimas, muito afetadas pela crise financeira - para que consigam arrecadar os 20 bilhões de euros de que precisam, enterrando assim as dúvidas dos mercados sobre a liquidez destas instituições.
A Caja Madrid, segundo maior banco de poupança espanhol, se uniu no ano passado com outras seis instituições menores (Bancaja, Caja Insular de Ahorros de Canarias, Caixa Laietana, Caja de Avila, Caja Segovia e Caja Rioja).