Bolsa de São Paulo (Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo)
Rita Azevedo
Publicado em 27 de agosto de 2017 às 06h00.
Última atualização em 30 de julho de 2019 às 15h47.
Follow-on ou oferta subsequente é o nome dado ao processo no qual uma empresa que já tem capital aberto e já emitiu ações volta ao mercado para ofertar mais papéis.
Assim como em um IPO, a distribuição das ações pode ser primária ou secundária.
Na primária, a companhia emite novas ações para vendê-las ao público, aumentando assim sua base acionária. No final da transação, o dinheiro vai para a própria empresa e pode ser utilizado, por exemplo, para o financiamento de projetos ou para a redução das dívidas.
Já na secundária, a companhia coloca à venda ações existentes — em geral, papéis de sócios que decidiram reduzir sua participação no negócio. Nesse caso, os recursos obtidos vão para o bolso dos acionistas que venderam os papéis e não para o caixa da empresa.
A oferta pode ser destinada ao público em geral ou exclusivamente para investidores profissionais. No primeiro caso, a companhia precisa cumprir regras referentes à divulgação e submeter o processo ao registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da bolsa brasileira.
No caso de investidores profissionais, o registro é dispensado. Nesse caso, segundo as regras da CVM, as ações devem ser oferecidas para, no máximo, 75 investidores profissionais e adquiridas por, no máximo, 50 deles.