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Empresa em Cayman nega operações irregulares com Heinz

Advogado negou o envolvimento de seu cliente em caso de suposto uso de informação privilegiada na empresa HJ Heinz


	Ketchup da marca Heinz: foi a primeira vez que alguém apareceu para defesa desde que a SEC processou "negociadores desconhecidos" por "insider trading"
 (Scott Eells/Bloomberg)

Ketchup da marca Heinz: foi a primeira vez que alguém apareceu para defesa desde que a SEC processou "negociadores desconhecidos" por "insider trading" (Scott Eells/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 18h35.

Nova York - Um advogado de defesa no caso de suposto uso de informação privilegiada na empresa HJ Heinz negou, nesta quinta-feira, o envolvimento de seu cliente em tal atividade, antes de a fabricante de ketchup ser vendida por 23 bilhões de dólares em fevereiro.

Foi a primeira vez que alguém apareceu para defesa em quase sete meses, desde que a Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos processou "negociadores desconhecidos" por "insider trading" com ações da Heinz.

A agência conseguiu mais tarde um congelamento temporário de uma conta relacionada na Suíça, e em agosto fez uma intimação e reclamação para a Alpine Swift, uma empresa baseada nas Ilhas Cayman.

"Não tivemos nenhum envolvimento na operação destacada", disse Juan Morillo do escritório global de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, em nome da Alpine Swift, em audiência na quinta-feira.

Documentos judiciais não informam qual é o negócio da Alpine Swift.

Nenhum indivíduo ainda foi nomeado como réu.

O advogado da SEC Charles Riely disse ao juiz distrital dos EUA Jed Rakoff que a agência poderá processar outros pelas operações irregulares.

Riely se recusou a fornecer mais detalhes sobre o caso após a audiência.

Rakoff disse que um julgamento sobre o assunto provavelmente vai começar em março.

A SEC processou inicialmente apenas "negociadores desconhecidos" em 15 de fevereiro, logo depois da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, e a empresa brasileira de investimentos 3G Capital informarem que estavam comprando a Heinz.

A ação diz que os negociadores tinham comprado opções de compra que subiram 1.700 por cento depois que o negócio foi anunciado, gerando lucros a realizar de mais de 1,7 milhão de dólares.

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