Bolsas pelo mundo (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 14h56.
São Paulo - A empresa paulista de software para varejistas Linx submeteu à aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro de companhia aberta junto com solicitação para também realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
A operação, que envolve a venda de ações novas (oferta primária) e de outras detidas por um dos atuais acionistas (secundária), será coordenada pelo Credit Suisse, em parceria com Morgan Stanley, BTG Pactual e o Itaú BBA.
A empresa se apresenta como a líder no fornecimento de soluções de softwares para o setor varejista no Brasil, com 29 por cento de participação de mercado. Com base num estudo da consultoria IDC, a empresa espera que este mercado cresça em média 18 por cento ao ano até 2015 no país.
A companhia teve receita líquida de 185 milhões de reais em 2011. O resultado operacional, medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação, amortização, juros, na sigla em inglês) das operações continuadas foi de 56 milhões no período.
De acordo com o prospecto preliminar da oferta, a companhia pretende usar os recursos que serão levantados com a oferta primária para novas aquisições e para capital de giro.
O acionista vendedor é o GA Brasil II Fundo de Investimentos em Participações, instituição administrada pela Intrag, do Itaú Unibanco. A empresa também tem entre seus sócios o BNDES, com uma fatia de 21,7 por cento no capital.