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Empresa de mídia de Donald Trump estreia na bolsa na próxima semana

Movimento ocorre após acionistas da Digital World Acquisition Corporation aprovarem a fusão com a empresa do ex-presidente, Trump Media & Technology

Trump: com fusão, fortuna do ex-presidente aumenta em cerca de R$ 15 bilhões (ANGELA WEISS /AFP)

Trump: com fusão, fortuna do ex-presidente aumenta em cerca de R$ 15 bilhões (ANGELA WEISS /AFP)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 22 de março de 2024 às 14h40.

Última atualização em 22 de março de 2024 às 14h59.

A Trump Media & Technology Group, empresa de mídia controlada pelo ex-presidente Donald Trump, passará a ser negociada em Bolsa na próxima semana. Já na segunda-feira, 25, será possível comprar ações da companhia listada sob o ticker DJT.

O movimento ocorre após os acionistas da Digital World aprovarem, nesta sexta-feira, 22, uma fusão com a companhia, que também é dona da rede Truth Social. O acordo injetará mais de US$ 300 milhões na Trump Media, permitindo que a rede social, que estava sem caixa disponível, continue operando.

Com base no preço das ações da Digital World (de US$ 44 por papel, em números coletados pouco antes do anúncio da votação), a companhia de Trump estreia com um valor de mercado de mais de US$ 5 bilhões.

Sendo assim, a participação pessoal de Trump valerá mais de US$ 3 bilhões (o equivalente a R$ 14,9 bilhões, na cotação atual), considerando as quase 79 milhões de ações que controlaria na nova empresa.

Contas com a Justiça

A fusão ocorre no momento em que o repulicano tem até segunda-feira, 25, para pagar o valor de US$ 454 milhões (R$ 2,3 bilhões na cotação atual) ao Judiciário de uma fiança relativa a um caso de fraude civil em Nova York.

Donald Trump foi condenado por inflar o valor de suas empresas para ter condições de empréstimo favoráveis e outros benefícios. O magnata, até então, afirmava que não tinha como desembolsar a quantia.

O ex-presidente também está proibido por seis meses de vender quaisquer de suas ações ou usá-las como garantia para um empréstimo. No entanto, ele pode pedir ao conselho da empresa resultante da fusão que renuncie a essa regra em seu favor.

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