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Em NY, investidor deve vender ações com agenda fraca

Os números mais esperados devem ser divulgados na quarta-feira, com dados das vendas de varejo em fevereiro


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro e o S&P 500 tinham baixas idênticas de 0,03%, enquanto o Nasdaq recuava 0,11%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro e o S&P 500 tinham baixas idênticas de 0,03%, enquanto o Nasdaq recuava 0,11% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 10h57.

Nova York - As bolsas norte-americanas devem iniciar a semana em baixa, sinalizam os índices futuros. Em dia sem indicadores nos Estados Unidos, dados fracos da economia chinesa influenciam Wall Street e devem incentivar uma movimento de realização de lucros.

Às 10h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro e o S&P 500 tinham baixas idênticas de 0,03%, enquanto o Nasdaq recuava 0,11%.

A semana começa com uma agenda fraca de indicadores nos EUA. Os números mais esperados devem ser divulgados na quarta-feira, com dados das vendas de varejo em fevereiro. Os economistas do Deutsche Bank destacam que é o principal indicador da semana, pois vai dar indícios de como está o consumo nos EUA.

Com a alta dos salários, da bolsa e do preço dos imóveis, a expectativa é que as vendas no comércio se recuperem e cresçam 0,5% em fevereiro, superando o ganho de 0,1% verificado em janeiro.

O economista da consultoria Markit, Chris Williamson, destaca que, no início desta semana, sem números relevantes nos EUA, dados da Europa podem repercutir em Wall Street e devem ser monitorados mais de perto. A maior expectativa, diz ele, é para a produção industrial no Reino Unido, que será anunciada amanhã. "O número pode sinalizar se a economia do Reino Unido vai conseguir evitar uma recessão mais profunda", diz ele.

Na China, o aumento da inflação em fevereiro preocupa investidores nos EUA. O índice de preços ao consumidor passou de uma alta de 2% em janeiro para um acréscimo de 3,2% no mês passado. Além disso, a produção industrial também veio menor do que o esperado.


No noticiário corporativo, as atenções nos EUA se concentram em um simpósio de banqueiros em Las Vegas, que começa hoje. O evento é organizado pela Comunidade Independente Banqueiros da América, que representa bancos com ativos de US$ 1,2 trilhão e depósitos de US$ 1 trilhão.

O encontro dura toda a semana e discussões e decisões tomadas por lá podem repercutir nas ações do setor, alertam relatórios de analistas financeiros.

No pré-mercado, o American Depositary Share (ADS) da Sony era destaque de alta, negociado com ganho de 1,03%. Ontem, a empresa japonesa confirmou que seu presidente, Howard Stringer, está deixando o cargo, que ele assumiu em 2005.

O executivo foi o primeiro estrangeiro a comandar a Sony, que vem registrando prejuízos nos últimos quatro anos e, no ano fiscal terminado em março de 2012, teve a maior perda de sua história, em meio à concorrência de empresas como Apple.

Já o papel da rede varejista J.C. Penney recuava 1,26% no pré-mercado. O jornal financeiro Barron's, em sua edição desta semana, ao avaliar o papel da empresa, destaca que a ação pode cair cerca de 30%, por causa das vendas fracas até fevereiro e o balanço ruim da varejista.

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