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Elon Musk planeja cortar 50% dos funcionários do Twitter (TWTR34)

O novo proprietário da rede social já decidiu acabar com o home office para os funcionários, que estava em vigor desde a época da pandemia

O CEO da Tesla e fundador da Space X, Elon Musk (LightRocket/Getty Images)

O CEO da Tesla e fundador da Space X, Elon Musk (LightRocket/Getty Images)

Uma das primeiras medidas que o novo proprietário e CEO do Twitter (TWTR34), Elon Musk, pretende tomar é cortar até metade dos 7,5 mil funcionários da rede social.

O corte poderia ocorrer até o final desta semana. A informação foi divulgada pela mídia americana nesta quinta-feira, 3, baseada em documentos divulgados internamente pela rede social.

No fim de semana passado, Musk pediu para que alguns gerentes e conselheiros elaborassem listas de quem demitir. Outros executivos e gestores da rede social, como a diretora de clientes Sarah Personette, já anunciaram suas demissões.

Musk quer eliminar 3,7 mil empregos no Twitter após a compra da rede social, que custou US$ 44 bilhões. O número, todavia, não é definitivo e poderia sofrer alterações. O CEO da Tesla (TSLA34) já deixou claro que quer levar adiante um corte de empregos e de custos para tornar o Twitter “saudável”.

As medidas de corte de custos ocorrem no momento em que Musk enfrenta preocupações de anunciantes, fonte da maioria das receitas do Twitter, que temem que os planos do empresário sul-africano de afrouxar as regras de moderação de conteúdo na plataforma levem a um aumento de conteúdo impróprio.

Em um e-mail enviado para uma agência de publicidade esta semana, o Twitter pediu às marcas que “aguentem conosco enquanto avançamos nessa transição”, acrescentando que não mudou suas políticas de moderação de conteúdo e procurou ser “aconchegante e acolher a todos”.

Elon Musk acabou com o home office no Twitter (TWTR34)

O bilionário também pretende que o os funcionários voltem a trabalhar presencialmente no escritório a partir de segunda-feira, revertendo a política atual do Twitter, que permite que os funcionários trabalhem de qualquer lugar.

Musk já deixou sua marca na gestão do Twitter desde o fechamento da aquisição, há uma semana, pedindo aos funcionários que trabalhassem ininterruptamente em projetos selecionados, como a oferta de um serviço de assinatura de US$ 8 por mês para os usuários que querem manter o "selinho azul", sendo verificados. Isso aumentaria a visibilidade de suas postagens e permitiria uma menor visualização de anúncios.

No final da semana passada, o executivo modificou a equipe de gestão da rede social, demitindo executivos, incluindo o antigo CEO do Twitter, Parag Agrawal, e substituindo-os com um pequeno grupo de consultores de confiança, incluindo seu advogado pessoal Alex Spiro e o financista David Sacks, para ajudá-lo a avaliar como administrar a empresa.

Entre 2010 e 2021, a receita total do Twitter foi de cerca de US$ 25 bilhões, seus gastos com pesquisa e desenvolvimento totalizaram cerca de US$ 7,8 bilhões e seu lucro líquido ficou no vermelho em torno de US$ 1,3 bilhão cumulativamente.

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