Privatização da Eletrobras tem nova etapa decisiva nesta terça, dia 22, com AGE com acionistas | Foto: Bloomberg/GettyImages (Bloomberg/Getty Images)
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Publicado em 20 de fevereiro de 2022 às 08h00.
A semana que começa terá importantes eventos envolvendo algumas das maiores empresas da bolsa brasileira. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4) divulgam seus resultados do quarto trimestre na quinta-feira, dia 24, e na quarta-feira, dia 23, respectivamente.
A Eletrobras (ELET3, ELET6) reúne seus acionistas na terça-feira, dia 22, para discutir o processo de privatização e a reestruturação societária que vai manter sob controle da União a Eletronuclear e a Itaipu Binacional.
Os questionamentos do ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), sobre o valor da outorga na privatização podem ter impactos na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na terça, segundo o Valor Econômico.
Acionistas da Eletrobras ainda avaliam se vão se movimentar em relação ao assunto, apurou o Valor, ainda que questionamentos sobre o valor final da operação por parte de grupos contrários à desestatização fossem esperados.
A JBS (JBSS3) retirou a proposta de adquirir todas as ações ordinárias em circulação da Pilgrim’s Pride (PPC), após não chegar a um acordo com o Comitê Especial do Conselho da companhia sobre os termos da transação, disse a empresa em comunicado ao mercado.
Após a notícia, as ações da produtora de frango Pilgrim’s Pride chegaram a cair 15% no pós-mercado na última quinta-feira, dia 17.
Um mês após o conselho recusar a proposta de união com a Aliansce Sonae (ALSO3), a brMalls (BRML3) retomou as conversas com a Ancar Ivanhoé e com a Gafisa (GFSA3), controlada por Nelson Tanure, segundo o Estado de S. Paulo.
A empresa confirmou conversas preliminares com a Ancar, com quem já havia tentado um acordo em 2020. A reportagem do Estado diz que até as conversas com a Aliansce não estariam definitivamente encerradas, mas hoje aconteceriam entre acionistas favoráveis ao acordo.
A CSN (CSNA3) decidiu cancelar o pedido de IPO da unidade CSN Cimentos, que poderia levantar em torno de 2 bilhões de reais. A companhia alegou condições adversas na mercado nacional e internacional.
O processo já havia sido adiado em julho de 2021. A CSN pretendia financiar 50% da compra da Holcim com os recursos do IPO, segundo declarou o CFO da companhia em setembro passado.
(Com a Redação)