São Paulo – As ações da CPFL registravam queda de 9%, puxando o desempenho negativo da Bovespa e de companhias do setor elétrico ao final do pregão desta segunda-feira. O Ibovespa perdia quase 3%.
O IEE, Índice de Energia Elétrica, desabava 4,5% após as distribuidoras CPFL, Copel ,Light e Eletropaulo confirmarem que receberam ordem do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o corte de eletricidade distribuída em vários Estados do país nesta tarde. Os papéis da Light também recuavam forte, cerca de 7% na reta final do pregão.
As empresas afirmaram que não sabiam os motivos para o corte de carga, que já começou a ser restabelecida em áreas de concessões atingidas. O corte seletivo de carga ocorreu dentro do denominado ERAC (Esquema Regional de Alívio de Carga), sistema de proteção coordenado pelo ONS, que determina às concessionárias de energia elétrica cortes em estágio, com o objetivo de preservar o fornecimento do sistema, informou a CPFL.
Houve corte de 800 MW nas áreas de concessão da CPFL nos Estados de São Paulo e no Rio Grande do Sul, de 530 MW na área da Copel (PR), 700 MW na área da Eletropaulo (SP). A Light não pôde informar de imediato o tamanho do corte em sua área de concessão, segundo informações da agência Reuters.
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1. Promessas
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1/12 (REUTERS/Nacho Doce)
São Paulo - Os setores de bancos e de papel e celulose estão entre os que devem se destacar na Bovespa este ano, segundo analistas. Para saber quais ações devem brilhar em 2015,
Exame.com consultou alguns especialistas. Confira nas fotos acima.
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2. Itaú Unibanco
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2/12 (Reprodução/YouTube/Itaú)
Para o analista da Ativa Corretora, Lenon Borges, as ações do Itaú serão beneficiadas por um novo mix da carteira de crédito. Além disso, o banco apresenta o crescimento das receitas bem maior que as despesas. Por fim, ele destaca que apesar da desaceleração da carteira de crédito, os spreads bancários têm se elevado consideravelmente, em decorrência dos aumentos da taxa Selic.
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3. Bradesco
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3/12 (Adriano Machado/Bloomberg News)
Para os analistas do Santander, Henrique Navarro e Renata Cabral, o Bradesco oferece uma sólida combinação de diversificação de resultados, forte capitalização em termos do grupo consolidado e altos níveis de lucratividade ajustada.
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4. Banco do Brasil
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4/12 (Adriano Machado/Bloomberg News)
O Banco do Brasil, segundo analistas do Santander, deve se destacar devido à indicação da nova equipe econômica pela presidente Dilma. A aposta está em uma possível transição na estratégia em direção ao fortalecimento dos balanços dos bancos estatais.
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5. Itaúsa
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5/12 (Wikimedia Commons)
Os analistas do Santander, Henrique Navarro e Renata Cabral, recomendam investir nas ações da Itaúsa, pois a empresa detém os papéis com direito a voto do Itaú e que são negociados com desconto atualmente.
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6. Embraer
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6/12 (Porneczi/Bloomberg)
“Acreditamos que a Embraer continua a ter uma sólida história de entrega. Por segmento, estimamos um aumento de 70 pontos-base na margem Ebit da aviação comercial, uma alta de 150 pontos-base na aviação executiva e uma queda de 100 pontos-base no segmento de defesa", explica o analista Bruno Amorim, do Santander.
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7. GOL
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7/12 (Dado Galdieri/Bloomberg)
“Os preços do petróleo (Brent) caíram cerca de 50% desde junho e acredito que isso resultará em alta significativa para o setor de companhias aéreas, já que 41% de seus custos são vinculados ao querosene de aviação”, afirma Bruno Amorim, do Santander.
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8. Valid
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8/12 (Dado Galdieri/Bloomberg)
“A Valid apresentará um aumento na lucratividade, sustentado por mudanças no mix da carteira, melhoria nas margens e volumes razoáveis. A empresa está em boa posição para se beneficiar de algumas oportunidades ainda não operacionais, como a parceria com os Correios, selagem de garrafas e licenças de motorista nos EUA”, explicam os analistas do Santander, Henrique Navarro e Renata Cabral.
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9. Klabin
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9/12 (Divulgação)
Para o analista da AZ FuturaInvest, Alan Oliveira, a Klabin será beneficiada pelo câmbio. “A alta do dólar impactará diretamente o setor de papel e celulose”, afirma Oliveira.
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10. Suzano
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10/12 (Germano Lüders)
“A desvalorização da moeda nacional ainda segue para um patamar elevado e possibilita a Suzano ter 15% de melhorias em termos de EBITDA para cada 10% de avanço do dólar”, esclarece Lenon Borges da Ativa Investimentos.
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11. Equatorial
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11/12 (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
“Acreditamos que 2015 deve ser mais um ano de valorização para as ações da Equatorial Energia. A distribuidora vem mostrando melhorias operacionais surpreendentes nos últimos resultados, o que acaba se traduzindo em melhores resultados financeiros para a empresa”, finaliza Lenon Borges, da Ativa.
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12. Veja agora o valor de mercado das imobiliárias desaba no Brasil
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12/12 (Germano Lüders/EXAME)