Eike Batista está usando a LLX de olho em um déficit iminente de infraestrutura no País criado pelo boom da exploração do petróleo no mar (Fred Prouser / Reuters)
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 09h53.
São Paulo - Eike Batista, cujas startups de commodities perderam US$ 8,6 bilhões em valor de mercado neste ano, vem tendo algum alívio com companhia de logística.
A disparada de 19 por cento da LLX Logística SA no último mês é o melhor desempenho entre as principais ações brasileiras e entre seus pares globais na área de logística, depois de Eike redirecionar o foco da companhia para serviços portuários atraindo a Petróleo Brasileiro SA e a Wärtsilä Oyj.
Eike, 56, está usando a LLX de olho em um déficit iminente de infraestrutura no País criado pelo boom da exploração do petróleo no mar. O sucesso da LLX em conquistar contratos destoa da piora de outra das empresas de Eike, cujo recuo no valor de mercado levou os credores a exigir mais garantias.
“Tem alguma notícia pontual que tem animado os investidores”, disse Saulo Sabba, que ajuda a administrar R$ 350 milhões no Banco Máxima SA, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. Um acordo com a Petrobras reforçaria a LLX “sem dúvida. O Eike precisa de eventos.”
O Porto do Açu da LLX foi originalmente apresentado como um complexo industrial que poderia se tornar o terceiro maior do mundo, com clientes que vão de mineradoras a montadoras de automóveis.
Potenciais acordos com a Nissan Motor Co., a Ternium SA e a Subsea 7 SA para que se instalassem no Porto não se concretizaram nos últimos 18 meses.