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Efeito home office: ocupação de escritórios cai até 20% nos EUA

Cidades como Nova York e São Francisco registram um esvaziamento dos escritórios, em razão da pandemia do coronavírus, e a expectativa é que a vacância continue alta pelos próximos anos

Escritórios em Nova York têm uma queda de 17% na ocupação (Alexander Spatari/Getty Images)

Escritórios em Nova York têm uma queda de 17% na ocupação (Alexander Spatari/Getty Images)

BA

Bianca Alvarenga

Publicado em 25 de janeiro de 2021 às 15h18.

São Francisco deve ter o pior desempenho do mercado de escritórios dos Estados Unidos neste ano. O aluguel e a ocupação devem cair 22% em São Francisco em 2021, o maior declínio nos Estados Unidos, à medida que as empresas de tecnologia adotam o trabalho remoto, de acordo com um relatório da Green Street.

A segunda maior queda, de 17%, será em Nova York, onde as torres de escritórios estão vazias há meses, já que as empresas financeiras enfrentam a pandemia com a maioria de seus funcionários trabalhando de casa.

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“São Francisco e Nova York provavelmente verão um rearranjo permanente dos aluguéis, à medida que as pessoas e as empresas olham mais para o centro do país em busca de expansão”, disse Danny Ismail, analista da Green Street. “É improvável que os aluguéis voltem ao nível pré-pandemia nos próximos anos.”

São Francisco e Nova York, centros para empresas de tecnologia e financeiras, foram atingidos de maneira especialmente dura pela pandemia. Os inquilinos buscam cortar custos, reavaliam quanto espaço precisam e procuram estados mais baratos para abrir escritórios.

No geral, espera-se que a demanda por escritórios nos EUA caia cerca de 15% até 2025 devido às tendências crescentes do trabalho remoto, disse a Green Street.

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