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Dow Jones fecha acima dos 25 mil pontos pela primeira vez desde março

Além disso, ações de energia continuaram apoiadas pelos preços do petróleo, que voltaram a renovar máxima em três anos e meio.

Wall Street: índice Dow Jones fechou em alta de 1,21%, aos 25.013,29 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

Wall Street: índice Dow Jones fechou em alta de 1,21%, aos 25.013,29 pontos (Spencer Platt/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de maio de 2018 às 17h59.

São Paulo - Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta segunda-feira, 21, em alta, com os investidores monitorando o abrandamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

Além disso, ações de energia continuaram apoiadas pelos preços do petróleo, que voltaram a renovar máxima em três anos e meio.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,21%, aos 25.013,29 pontos, acima da marca psicologicamente importante dos 25 mil pontos pela primeira vez desde março. O S&P 500 subiu 0,74%, aos 2.733,01 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,54%, aos 7.394,04 pontos.

Investidores comentaram que as discussões entre Washington e Pequim no fim de semana ajudaram a evitar uma guerra comercial entre as duas potências mundiais.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que o país suspenderá seus esforços para aplicar tarifas contra US$ 150 bilhões em importações chinesas para os EUA, o que evitaria uma escalada nas tensões entre os dois países. "Quando você tira potencialmente US$ 150 bilhões de tarifas, isso vai impulsionar o mercado", disse o presidente da Halo Investing, Jason Barsema.

Não por acaso, o subíndice industrial do S&P 500 subiu 1,54%, para 641,62 pontos, enquanto o subíndice de tecnologia avançou 0,84%, para 1.216,70 pontos. Empresas desses ramos tendem a ter exposição a vendas externas, tornando-se beneficiárias da retórica de resfriamento das tensões no comércio.

A Boeing, que tem sido sensível ao sentimento do investidor nessas questões, fechou em alta de 3,61%, enquanto a Caterpillar subiu 2,06% e a Apple encerrou com ganho de 0,71%.

Para muitos agentes, as ameaças tarifárias alimentavam preocupações de que mais países do mundo erguessem barreiras maiores no âmbito comercial.

As ações se recuperaram diversas vezes com a crença de que as tensões estavam diminuindo, mas recuavam quando os investidores viam a posição contrária ganhar força.

"Não é do interesse de ninguém ter uma escalada severa nesses termos", disse a vice-chefe de investimentos do Reino Unido no UBS, Caroline Simmons, que acredita que os investidores não irão, em última instância, dar muito peso a questões geopolíticas.

"É barulho. No meio do caminho, tudo vai se resumir ao que está sendo distribuído em termos de crescimento e ganhos", afirmou. Embora a economia americana permaneça robusta e os lucros do primeiro trimestre tenham sido fortes, as bolsas passaram a temer que o ritmo de expansão já tivesse atingido o pico. Fonte: Dow Jones Newswires.

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