BR, rede de postos da Vibra (Divulgação Vibra/Divulgação)
Repórter Exame IN
Publicado em 22 de março de 2023 às 11h43.
Última atualização em 22 de março de 2023 às 11h45.
As ações da Vibra lideravam as quedas no Ibovespa nas primeiras horas de pregão desta quarta-feira, 22. A reação negativa dos investidores é pelo resultado da companhia, divulgado na noite anterior. No qaurto trimestre, o lucro líquido da empresa caiu 45%, para R$ 566 milhões.
Em 2022, a última linha do balanço mostrou recuo de 38,4% em relação a 2021, para R$ 1,54 bilhão. A receita cresceu 15%, para R$ 45 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi R$ 1,58 bilhão, se coniderados ajustes, o que representa um avanço de 71% ante mesmo período do ano anterior. Sem ajustes de itens não recorrentes que favoreceram os números da empresa, esse indicador somaria R$ 1,4 bilhão.
Além do resultado mais fraco no trimestre, os investidores ainda digerem a saída do CFO, André Corrêa Natal, anunciada em 8 de fevereiro.
De acordo com a empresa, houve um descasamento entre a oferta e a demanda por diesel, que veio acompanhado de volatilidade nos preços do combustível. "Essa combinação pressionou margens no setor no início do trimestre, movimento que revertemos ao final do ano", diz a empresa em seu comunicado. Nesse contexto, a margem Ebitda da companhia recuou 1,8 %, para R$ 157 por metro cúbico.
No ano, segundo a empresa, houve forte volatilidade de preços das commodities e da demanda de combustíveis, teve seus efeitos agravados pela limitação de oferta no mercado nacional e pelo descolamento entre os preços de produtos nacionais e importados. "Somando-se a esse contexto as ações sem precedentes implementadas por parte de governo federal, legisladores, governos estaduais e órgão regulador, visando a redução de preços de combustíveis", diz a empresa destacando que isso reduziu a carga tributária de seus produtos.