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Dólar oscila em meio a leilões de swap e após pesquisa Datafolha

Às 9h56 o dólar à vista subia 0,07%, aos R$ 3,7077. O dólar futuro de julho recuava 0,07%, aos R$ 3,7155.

Swaps: está agendada a operação de rolagem do vencimento de swap de julho, às 11h30, com oferta de 8.800 contratos (US$ 440,0 milhões) para três vencimentos (Andrew Harrer/Bloomberg)

Swaps: está agendada a operação de rolagem do vencimento de swap de julho, às 11h30, com oferta de 8.800 contratos (US$ 440,0 milhões) para três vencimentos (Andrew Harrer/Bloomberg)

São Paulo - O dólar passou a cair, após ter iniciado a sessão desta segunda-feira, 11, em alta em linha com o viés do exterior, reagindo ao anúncio de leilão de até 50 mil contratos de swap cambial, em operação extraordinária. Além disso, está agendada a operação de rolagem do vencimento de swap de julho, às 11h30, com oferta de 8.800 contratos (US$ 440,0 milhões) para três vencimentos. Mais cedo, os sinais eram mistos perto da estabilidade.

Lá fora, o clima é de espera pela reunião nesta segunda-feira à noite (pelo horário de Brasília) entre o presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte e a decisão do Federal reserve, na Quarta-feira (13).

O Banco Central informou, na sexta-feira, 8, que deve ofertar US$ 20 bilhões em contratos de swaps, adicionais aos montantes de US$ 750 milhões que vinham sendo oferecidos diariamente nos leilões de swaps. O montante total de swaps ofertados até o dia 15 de junho será, salvo intervenções adicionais, de US$ 24,5 bilhões. O BC se reserva o direito de não oferecer nesta semana o leilão diário de US$ 750 milhões e adicionar esse montante às intervenções esporádicas durante o dia.

Na sexta-feira, o dólar à vista caiu 5,35%, a R$ 3,7050 - maior queda porcentual desde 24 de novembro de 2008 -, e as taxas futuras fecharam em baixa, após forte alta pela manhã, e acentuaram o movimento após o Tesouro garantir a continuidade dos leilões extraordinários de NTN-F até o fim deste mês.

Na pesquisa Datafolha, em cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado Jair Bolsonaro (PSL) continua à frente dos concorrentes, com 19%, seguido de Marina Silva (Rede), entre 14% e 15%, Ciro Gomes (PDT), entre 10 e 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 7% e Alvaro Dias (Podemos) com 4%.

Os votos brancos e nulos superam os de Bolsonaro. Nas simulações de segundo turno, sem Lula, Bolsonaro aparece com 34%, empatado, considerando a margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que tem 36%. Bolsonaro só venceria a disputa contra o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, por 36% a 27%. Perderia de Marina, por 42% a 32%, e empataria com Geraldo Alckmin, ambos com 33%.

Às 9h56 desta segunda-feira, o dólar à vista subia 0,07%, aos R$ 3,7077. O dólar futuro de julho recuava 0,07%, aos R$ 3,7155.

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