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Dólar volta a cair ante o real em dia de baixo volume

O dólar recuou 0,14%, a 3,0886 reais na venda, depois de ter subido nos dois pregões anteriores e acumulado alta de 0,84%

Dólar: segundo operadores, o movimento do dólar seguia de queda, diante da expectativa de ingresso de recursos externos no país

Dólar: segundo operadores, o movimento do dólar seguia de queda, diante da expectativa de ingresso de recursos externos no país

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Reuters

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 17h27.

São Paulo - O dólar fechou a segunda-feira com leve baixa ante o real, dia marcado por baixa liquidez por conta do fechamento dos mercados norte-americanos devido ao feriado do Dia dos Presidentes.

O dólar recuou 0,14 por cento, a 3,0886 reais na venda, depois de ter subido nos dois pregões anteriores e acumulado alta de 0,84 por cento. O dólar futuro exibia baixa de cerca de 0,45 por cento no final da tarde.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,0833 reais e, na máxima, 3,1070 reais.

"Nada mudou na trajetória (do dólar), que segue de baixa mesmo estando perto de 3 reais", afirmou o profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional.

A moeda norte-americana foi ao nível intradia de 3,03 reais na semana passada, atraindo compradores que a fez fechar com altas nos dois pregões passados.

No entanto, segundo operadores, o movimento do dólar seguia de queda, diante da expectativa de ingresso de recursos externos no país após recentes captações de empresas.

O Banco Central fez mais um leilão e vendeu a oferta total de até 6 mil swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolar o volume que vence em março.

Desta forma, o BC continuou indicando que fará apenas rolagem parcial desse vencimento, faltando 5,454 bilhões de dólares do total.

No exterior, o dólar tinha leves variações frente a uma cesta de moedas enquanto que o euro recuperava algum terreno contra o dólar depois de negociações no fim de semana destinadas a encontrar um candidato de consenso da esquerda para as eleições presidenciais na França mostrarem pouco sinal de progresso.

"Nos próximos dias, um dos destaques é a ata do Fed, que pode ajudar a identificar o comportamento das taxas de juros nos Estados Unidos", lembrou o sócio da Omnix Corretora, Vanderlei Muniz.

Na próxima quarta-feira, será divulgada a ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos. Juros maiores no país tendem a atrair para lá recursos aplicados em outras praças, como a brasileira.

No início deste mês, o Fed manteve suas taxas de juros, na primeira reunião desde que Donald Trump assumiu a Presidência dos Estados Unidos, mas projetou cenário relativamente positivo da economia, sugerindo que estava no caminho para apertar a política monetária neste ano.

Na semana passada, em depoimento no Congresso, a chair do Fed, Janet Yellen, disse que seria "insensato" esperar muito para aumentar os juros no país.

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