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Dólar tem leve alta de 0,05% à espera de atuação do BC

A moeda norte-americana teve pequeno ganho de 0,05 por cento, cotada a 1,8281 real

A moeda dos Estados Unidos se depreciou 0,30% (Mark Wilson/Getty images)

A moeda dos Estados Unidos se depreciou 0,30% (Mark Wilson/Getty images)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 17h32.

São Paulo - O estado de alerta contínuo do mercado sobre os leilões de dólares do Banco Central e de que o governo possa tomar mais medidas cambiais ajudou o dólar a fechar quase estável ante o real nesta quarta-feira, depois ter ficado a maior parte do dia em leve alta devido ao cenário externo conturbado.

A moeda norte-americana teve pequeno ganho de 0,05 por cento, cotada a 1,8281 real.

"O dólar oscilou pouco hoje. O motivo é que o governo está atuando e divulgando que pode tomar mais medidas. Com isso, diminuiu a quantidade de participantes a tomar posição tanto na venda quanto na compra", disse o diretor de tesouraria do Banco Prosper, Jorge Knauer.

Para ele, mesmo o governo não tendo anunciado medidas especificamente para o câmbio na terça-feira, quando anunciou um pacote de estímulo para a indústria, o ministro da Fazenda, Guido Mantega deixou claro que pode agir se julgar necessário.

A moeda havia seguido o exterior durante grande parte do dia, operando em leve alta de pouco mais de 0,10 por cento. Pouco antes das 16h, no entanto, próximo do período em que o BC está realizando leilões, o dólar reduziu ganhos e chegou a operar em leve baixa rapidamente. A autoridade monetária, porém, não interveio no mercado nesta quarta-feira, como fez no pregão anterior.

Um operador que preferiu não ser identificado citou que o cenário externo mais negativo nesta quarta-feira, fazendo o euro a ampliar perdas ante o dólar.

Às 17h26, o euro tinha perdas de 0,68 por cento ante o dólar. O dólar também seguia apreciado, com alta de 0,33 por cento ante uma cesta de divisas.

Entre os motivos que deixaram os mercados mais preocupados e trouxe uma maior aversão ao risco estão o leilão de títulos feito pela Espanha nesta quarta-feira, que teve pouca demanda e uma taxa de juros maior. Por exemplo, para os papéis para 2016, o rendimento ficou em 4,319 por cento, após 3,376 por cento em leil

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