Dólares: às 9h07, a moeda norte-americana avançava 0,34%, a 2,2525 reais na venda (Karen Bleier/AFP)
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2014 às 11h46.
São Paulo - O dólar subia à casa dos 2,25 reais nesta terça-feira, acompanhando a apreciação da divisa norte-americana em relação a outras moedas emergentes, com investidores ainda atentos ao quadro eleitoral brasileiro.
Às 10h53, a moeda norte-americana subia 0,25 por cento, a 2,2505 reais na venda, após fechar em alta de 0,26 por cento na véspera. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 330 milhões de dólares.
"Parece que o que veio de notícia sobre as eleições já foi incorporado e o mercado está esperando as pesquisas desta semana. Enquanto isso, a gente segue o que acontece lá fora", afirmou o diretor de câmbio da corretora Pioneer, João Medeiros, referindo-se às pesquisas do Ibope e do Datafolha, que têm divulgação prevista para a partir de quarta-feira.
O dólar fortalecia-se ante moedas como os pesos chileno e mexicano. Segundo analistas, o movimento refletia as tensões geopolíticas na Ucrânia, que mantinham viva a aversão ao risco entre os investidores.
Números fortes sobre a indústria e o setor de construção dos Estados Unidos também impulsionavam a moeda norte-americana.
No Brasil, o movimento levava o dólar a se afastar dos níveis mais baixos em mais de um mês, atingidos na semana passada depois que pesquisas mostraram a ex-senadora Marina Silva (PSB) à frente da presidente Dilma Rousseff (PT) em um esperado segundo turno das eleições à Presidência.
Investidores criticam firmemente a política econômica do atual governo e receberam bem as indicações de que Marina adotaria uma política econômica mais austera se eleita.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que correspondem a venda de dólares, como parte do programa de intervenções diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro, com volume equivalente a 197,5 milhões de dólares.
Atualizado às 11h45