Dólar: no exterior, a moeda operava com alta firme ante uma cesta de moedas (Gary Cameron/Reuters)
Reuters
Publicado em 27 de setembro de 2017 às 10h21.
Última atualização em 4 de outubro de 2017 às 17h40.
São Paulo - O dólar subia e se aproximava dos 3,20 reais nesta quarta-feira,em sintonia com o comportamento da moeda no exterior após a chair do Federal Reserve ter reforçado as apostas de alta de juros nos Estados Unidos e diante do otimismo com as reformas fiscais a serem apresentadas pelo presidente Donald Trump.
Às 10:15, o dólar avançava 0,86 por cento, a 3,1937 reais na venda, depois de subir 0,29 por cento, a 3,1666 reais na véspera. Na máxima do dia, atingiu 3,1965 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,84 por cento.
"A alta é um mix, com efeito prolongado da Yellen e também expectativa pelo anúncio de que o Trump fará sobre impostos ainda hoje", explicou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer.
Na véspera, a chair do Federal Reserve, Janet Yellen, afirmou que o banco central norte-americano precisa continuar com altas graduais dos juros, mesmo com a inflação fraca.
Além disso, nesta tarde o presidente Donald Trump fará uma proposta sobre o sistema tributário, com redução de impostos para empresas e para os mais ricos.
"O plano pode dar impulso à economia norte-americana e isso anima o dólar", acrescentou Spyer.
No exterior, o dólar operava com alta firme ante uma cesta de moedas, com o euro tendo atingido a mínima em cerca de um mês.
O dólar também tinha forte elevação ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano, a lira turca e o rand sul-africano.
Internamente, os investidores monitoram os leilões de petróleo e das usinas de energia da Cemig, dado que sinalizarão o apetite dos investidores pelo país.
O Banco Central fará novo leilão de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem do vencimento de outubro. A oferta será de até 12 mil contratos.