Mercados

Dólar sobe e encosta em R$3,95 após pesquisa eleitoral

Às 12h15, o dólar avançava 0,75%, a 3,9439 reais na venda, depois de bater 3,9569 reais na máxima do dia

Dólar: depois do fechamento dos mercados nesta sessão, deverá ser divulgada outra pesquisa para as eleições de outubro, dessa vez do Ibope (Bluberries/Thinkstock)

Dólar: depois do fechamento dos mercados nesta sessão, deverá ser divulgada outra pesquisa para as eleições de outubro, dessa vez do Ibope (Bluberries/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 13h40.

São Paulo - O dólar operava em alta e perto do patamar de 3,95 reais nesta segunda-feira, após a pesquisa eleitoral CNT/MDA mostrar que o candidato que mais agrada ao mercado, Geraldo Alckmin (PSDB), continuava com pequena fatia do eleitorado, bem atrás de outros postulantes.

Às 12:15, o dólar avançava 0,75 por cento, a 3,9439 reais na venda, depois de bater 3,9569 reais na máxima do dia. O dólar futuro tinha avanço de cerca de 0,80 por cento.

"Qualquer candidato que mostre crescimento melhor que Alckmin vai fazer preço", afirmou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

De acordo com a pesquisa CNT/MDA, Lula tem 37,3 por cento das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PSL), com 18,8 por cento, Marina Silva (Rede), com 5,6 por cento, Alckmin, com 4,9 por cento, e Ciro Gomes (PDT), com 4,1 por cento.

O mercado avalia que Alckmin é mais comprometido com reformas que considera necessárias ao ajuste fiscal do país.

O levantamento da CNT/MDA não trouxe cenários sem a presença de Lula. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) é o provável substituto do líder petista, que está preso desde abril passado e deve ser impedido de concorrer à Presidência por conta da Lei da Ficha Limpa.

Depois do fechamento dos mercados nesta sessão, deverá ser divulgada outra pesquisa para as eleições de outubro, dessa vez do Ibope. E na madrugada de quarta-feira deve ser sair a nova pesquisa do Datafolha.

No exterior, o dólar subia ante uma cesta e também sobre divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.

Os investidores estavam sob a expectativa das conversas entre representantes de Estados Unidos e China nesta semana, com esperanças de que possam haver algum avanço na disputa comercial entre os dois países.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 3,36 bilhões de dólares do total de 5,255 bilhões de dólares que vence em setembro.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioDólarEleições 2018

Mais de Mercados

Shutdown evitado nos EUA, pronunciamento de Lula e Focus: o que move o mercado

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade