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Dólar sobe ante real em dia de liquidez mais fraca

No exterior, o dólar subia ante a cesta conforme os investidores compravam de volta a moeda norte-americano depois de atingir a mínima de três anos

Dólar: após fortes perdas recentes e sintonizado ao movimento no exterior, em dia de baixo volume de negócios por conta do feriado nos Estados Unidos, a moeda fechou em alta ante o real (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Dólar: após fortes perdas recentes e sintonizado ao movimento no exterior, em dia de baixo volume de negócios por conta do feriado nos Estados Unidos, a moeda fechou em alta ante o real (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 17h09.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2018 às 18h04.

São Paulo  - O dólar fechou a segunda-feira em alta ante o real, após fortes perdas recentes e sintonizado ao movimento no exterior, em dia de baixo volume de negócios por conta do feriado nos Estados Unidos, que manteve seus mercados locais fechados.

O dólar avançou 0,43 por cento, a 3,2350 reais na venda, depois de acumular perda de 2,45 por cento na semana passada, maior recuo semanal desde o período encerrado em 14 de julho de 2017 (-2,88 por cento).

Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,2177 reais e, na máxima, 3,2390 reais. O dólar futuro tinha leve alta de cerca de 0,10 por cento no final da tarde.

"A agenda é vazia hoje e amanhã. Um posicionamento mais firme do mercado deve acontecer a partir de quarta-feira", afirmou o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello, referindo à data da divulgação da ata do Federal Reserve, banco central norte-americano, uma vez que o mercado procura pistas sobre os próximos passos da política monetária.

No exterior, o dólar subia ante a cesta conforme os investidores compravam de volta a moeda norte-americano depois de atingir a mínima de três anos. Também avançava ante divisas de países emergentes, como o peso chileno e a lira turca.

Os mercados nos Estados Unidos estiveram fechados nesta sessão por conta do feriado pelo Dia do Presidente, tirando importante referência para os mercados financeiros globais e afetando o volume de negócios.

Internamente, o foco dos investidores esteve na votação do decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro no Congresso Nacional e que deve atrapalhar a apreciação da reforma da Previdência.

A Constituição federal veda mudanças constitucionais enquanto intervenções estiverem em vigor. O governo indicou que suspenderia o decreto assim que reunisse os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, algo que não ocorreu até agora.

"Os mercados vão ainda ajustar para o fato de a reforma da Previdência ter sido colocada em plano inferior", afirmou o economista-chefe do Home Broker Modalmais, Alvaro Bandeira, em nota.

O Banco Central vendeu integralmente a oferta de até 9.500 contratos de swap cambial tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem do vencimento de março. Desta forma, já rolou 3,325 bilhões de dólares do total de 6,154 bilhões de dólares que vencem no mês que vem.

Mantido esse volume diário até o final do mês e vendendo os lotes todos, rolará integralmente os swaps que vencem agora.

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