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Dólar tem forte alta com Tombini e Lula no radar

Do lado externo, o clima também é de cautela antes do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve


	Dólares: do lado externo, o clima também é de cautela antes do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve
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Dólares: do lado externo, o clima também é de cautela antes do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 10h15.

São Paulo -São Paulo - O dólar opera com forte alta, em meio à informação de que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pode deixar o governo.

Fontes disseram ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) na terça-feira, 15, que Tombini sairia do BC, caso se confirmasse o ingresso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo Dilma, acompanhada de mudança na política econômica mais à esquerda.

O ex-presidente chegou nesta quarta-feira, 16, ao Palácio do Planalto para um café da manhã com Dilma, do qual deve participar o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e pode anunciar no mesmo dia se aceita ser ministro no atual governo. A presidente já se reuniu com os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Jaques Wagner.

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O compasso de espera no mercado se justifica ainda pelo julgamento, que ocorre à tarde, dos embargos de declaração do rito do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apresentados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), previsto para esta quarta.

Cunha disse que, independentemente da decisão do STF, na quinta-feira, 17, haverá eleição para a comissão processante na Casa.

Desse modo, Cunha desvia a atenção dele próprio, disse um operador, citando a decisão do ministro Teori Zavascki, de mandar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, o processo na Lava Jato contra Cláudia Cruz e Danielle Dytz, mulher e filha do deputado.

Do lado externo, o clima também é de cautela antes do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve, que sai às 15 horas, e será seguida de entrevista da presidente da instituição, Janet Yellen, às 15h30.

As bolsas internacionais exibem sinais mistos e o dólar oscila com viés de alta frente a moedas principais e divisas emergentes e ligadas a commodities.

Às 9h26, o dólar à vista subia 1,60%, a R$ 3,8212, após tocar na máxima de R$ 3,8264 (+1,73%). O dólar para abril avançava 1,19%, a R$ 3,8330.

Texto atualizado às 10h14.

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