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Dólar segue exterior e recua após forte alta da véspera

Às 9:12, o dólar recuava 0,50 por cento, a 4,0025 reais na venda, após subir quase 2 por cento na sessão passada


	Dólares: às 9:12, o dólar recuava 0,50 por cento, a 4,0025 reais na venda, após subir quase 2 por cento na sessão passada
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Dólares: às 9:12, o dólar recuava 0,50 por cento, a 4,0025 reais na venda, após subir quase 2 por cento na sessão passada (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 09h45.

São Paulo - O dólar recuava cerca de 1 por cento nesta terça-feira, corrigindo parte das fortes altas vistas nas sessões anteriores e voltando abaixo de 4 reais, em meio a expectativas de estímulos econômicos na China e alguma tranquilidade no mercado de petróleo.

Às 10:19, o dólar recuava 0,96 por cento, a 3,9842 reais na venda, após subir quase 2 por cento na véspera e terminar acima de 4 reais pela primeira vez em mais de dois meses e meio. Só nas últimas duas sessões, o dólar saltou 3,43 por cento.

"O mercado está um pouco sem racionalidade porque o volume está muito baixo no fim do ano e as incertezas estão muito fortes", afirmou o operador da gestora de recursos de um banco internacional. "Ontem subiu muito, hoje tem espaço para cair, ainda mais com o cenário externo mais favorável".

Desde sexta-feira, o dólar vem sendo pressionado pela nomeação de Nelson Barbosa para substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda. Embora Barbosa tenha reforçado a importância do ajuste das contas públicas em seus discursos, operadores temem que sua indicação sinalize relaxamento do rigor fiscal.

Nesta sessão, porém, operadores ajustavam suas carteiras após expressivas altas nas duas últimas sessões.

O clima mais positivo nos mercados externos também favorecia o ajuste, com nova alta dos preços do petróleo após a commodity atingir a mínima em 11 anos e em meio a esperanças de novos estímulos na China.

O movimento era acentuado pelo baixo volume de negócios no Brasil, na penúltima sessão antes do feriado do Natal.

"Com a proximidade dos feriados de final de ano, o volume de negócios tende a diminuir", disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Ele acrescentou, porém, que "os agentes locais devem mostrar pouca disposição para assumir riscos até verem na prática o novo ministro da Fazenda... cumprir com a promessa de buscar o equilíbrio das contas públicas".

A atuação do Banco Central também corroborava a queda do dólar. O BC fará nesta sessão leilão de venda de até 500 milhões de dólares com compromisso de recompra, em operação que não tem como fim a rolagem de contratos já existentes e que é típica do fim do ano.

Pela manhã, também dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Texto atualizado às 10h44.

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