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Dólar segue exterior e cai frente ao real

Expectativas de que estímulos na China ajudem a conter a fraqueza na segunda maior economia do mundo eram outro fator positivo nesta sessão


	Dolares: operadores ressaltavam, porém, que o baixo volume de negócios deixava as cotações sensíveis a operações pontuais
 (Thinkstock/Ingram Publishing)

Dolares: operadores ressaltavam, porém, que o baixo volume de negócios deixava as cotações sensíveis a operações pontuais (Thinkstock/Ingram Publishing)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 11h27.

São Paulo- O dólar recuava em relação ao real pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, refletindo o ambiente global de algum apetite por risco, por conta do petróleo e da China, em uma sessão marcada por baixa liquidez antes do feriado do Natal.

Às 12:11, o dólar recuava 0,47 por cento, a 3,9696 reais na venda, após recuar 0,85 por cento na véspera.

"Os mercados financeiros internacionais operam com maior apetite aos ativos de risco, amparados na alta do preço do barril de petróleo e das principais commodities. Também diminuem as preocupações com a China em meio à expectativa de que novas medidas serão anunciadas pelo governo de Pequim", disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Após atingirem a mínima em 11 anos, os preços do petróleo ampliavam sua recuperação nesta quarta-feira após uma inesperada queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos.

Expectativas de que estímulos na China ajudem a conter a fraqueza na segunda maior economia do mundo eram outro fator positivo nesta sessão.

Operadores ressaltavam, porém, que o baixo volume de negócios deixava as cotações sensíveis a operações pontuais.

O mercado de câmbio funcionará em horário reduzido na quinta-feira, quando deve ter um movimento irrelevante com o mercado futuro fechado.

"É um dia morno, de marasmo. O mercado está desértico", resumiu o superintendente de derivativos de uma corretora nacional.

O Banco Central deu sequência nesta sessão à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 9,300 bilhões de dólares, ou cerca de 87 por cento do lote total, que corresponde a 10,694 bilhões de dólares.

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