Às 10:13, o dólar recuava 0,73 por cento, a 3,8526 reais na venda, depois de ter fechado o pregão passado com forte alta de quase 2 por cento. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,90 por cento.
"Os mercados globais operam no campo positivo, dissipando parte do movimento de aversão ao risco observado ontem", escreveu a equipe de economistas do banco Bradesco em relatório, referindo-se à afirmação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o comprometimento de Washington com a Otan "continua muito forte".
No exterior, o dólar era negociado praticamente estável frente a uma cesta de moedas e recuava frente a divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
Também ajudava no movimento o dado de inflação ao consumidor dos Estados Unidos subiu menos do que o esperado em junho, trazendo certo alívio de que os juros na maior economia do mundo não devem subir mais do que o esperado. Mas a atenção sobre guerra comercial global continuavam.
Internamente, o Banco Central brasileiro continuava com sua política cambial, com leilão de até 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.
Por enquanto, o BC não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio para este pregão.