(Adrienne Bresnahan/Getty Images)
Repórter
Publicado em 27 de setembro de 2023 às 08h36.
Última atualização em 27 de setembro de 2023 às 08h43.
Juros altos por mais tempo segue sendo a tônica dos debates no mercado internacional, após as sinalizações contracionistas do Federal Reserve (Fed).
Essa expectativa de que as taxas sigam elevadas pelo próximo ano ou mais tem impulsionado o rendimento dos títulos americanos de mais longo prazo. Os holofotes estão especialmente sobre os títulos de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos, que bateu 4,566% na véspera, o maior patamar em 16 anos.
Com a maior rentabilidade dos títulos, cresce a procura por dólar. Essa demanda tem reflexo sobre os preços, com a divisa americana se valorizando no mundo. Nesta manhã, o índice Dxy, que representa a variação do dólar contra uma cesta de divisas mais negociadas do mundo, sobe pelo quinto dia seguido, indo ao maior patamar desde novembro.
A valorização do dólar no exterior também tem pressionado o preço da moeda no Brasil. Contra o real, o dólar vem de cinco pregões de alta dos últimos seis. No último pregão, a moeda encerrou cotada a R$ 4,98, no maior nível desde junho.
Nesta quarta, ao menos, o clima é um pouco mais leve, com o recuo do rendimento dos títulos de 10 anos nos Estados Unidos. Índices futuros de Nova York sinalizam um dia de alta após cinco quedas nos últimos seis pregões.
Além dos movimentos internacionais, paira sobre o radar do investidor brasileiro o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O encontro está previsto para às 17h30.
O horário de negociação na B3 vai das 10h às 17h. A pré-abertura ocorre entre 9h45 e 10h, enquanto o after-market ocorre entre 17h25 e 17h30. Já as negociações com o Ibovespa futuro ocorrem entre 9h e 17h55.