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(Nelson A Ishikawa/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 10h55.
Última atualização em 15 de janeiro de 2024 às 09h20.
O dólar fechou em queda de 0,37% a R$ 4,856, nesta sexta-feira, 12, os investidores monitoraram o aumento das tensões no Oriente Médio, que impulsionou os preços do petróleo.
Ao mesmo tempo, a atenção estava voltada para ao Índice de Preço ao Consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês), após o relatório ter superado ligeiramente as expectativas, gerando discussões sobre a política monetária do Federal Reserve e seu impacto nas futuras decisões de juros nos EUA.
O dólar comercial hoje fechou em queda a R$ 4,856. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$ 4,871. Na última quinta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,27% R$ 4,891.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:
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