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Dólar hoje: moeda recua após discurso de Trump em Davos e fecha em R$ 5,92

Dólar sofreu com impacto de declarações sobre tarifas e petróleo no Fórum Econômico Mundial

Depois de semanas, dólar volta a casa dos R$5 com falas de Trump (Fabrice COFFRINI / AFP)

Depois de semanas, dólar volta a casa dos R$5 com falas de Trump (Fabrice COFFRINI / AFP)

Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 15h12.

Última atualização em 23 de janeiro de 2025 às 18h39.

O dólar comercial encerrou em queda de 0,34%, a R$ 5,92, no pregão desta quinta-feira A moeda chegou a valer R$ 5,8740 na mínima do dia, após Donald Trump discursar em Davos.

Trump destacou que pretende reduzir impostos para empresas que fabricarem dentro dos EUA, além de reforçar a possibilidade de sobretaxar companhias que optarem por produzir fora do país. A ausência de anúncios concretos sobre novas tarifas contribuiu para a especulação e, consequentemente desvalorização do dólar.

Outro ponto do discurso que chamou a atenção foi o pedido do presidente americano para que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduza os preços do barril de petróleo. A expectativa é que o ajuste contribua com a diminuição da inflação e permita cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos. Essa sinalização pressionou os preços do petróleo, que aceleraram as quedas.

Discurso de Trump influencia mercado

Trump mencionou que a redução dos preços do petróleo poderia pressionar a Rússia em relação à guerra na Ucrânia. Essa postura, considerada mais moderada por analistas, também contribuiu para a queda do dólar, refletindo menor tensão no mercado global.

Por fim, Trump fez a sua primeira crítica ao Federal Reserve (Fed, banco central americano), declarando que pressionará por uma redução nas taxas de juros. O republicano disse que irá pedir que as taxas de juros "caiam imediatamente", afirmando "que elas deveriam cair no mundo todo".

Todas essas declarações aliviaram o câmbio, com investidores ajustando suas posições diante da falta de anúncios de medidas mais severas ou mudanças significativas. A expectativa é de que novas sinalizações da Casa Branca sobre tarifas e política energética continuem impactando os mercados nas próximas semanas.

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