(Craig Hastings/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 09h22.
Última atualização em 29 de fevereiro de 2024 às 17h31.
O dólar hoje, 29, fechou em alta de 0,06% a R$4,972. Hoje (29), será divulgado o índice de preços de gastos com consumo (PCE), o indicador-chave acompanhado de perto pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Se os números apontarem para uma inflação robusta, é provável que o dólar se fortaleça em relação ao real, já que os investidores podem optar por alocar seus recursos em ativos de renda fixa nos Estados Unidos, especialmente se a perspectiva de queda dos juros se afastar. Por outro lado, caso os resultados mostrem uma inflação mais moderada, pode ocorrer uma busca por ativos de maior risco globalmente, o que pode beneficiar o real. Na última quarta-feira, 28, fechou em alta de 0,74% a R$4,969.
O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 4,972. Nas casas de câmbio, o dólar turismo abre a R$4,994.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: