(Ricardo Moraes/Reuters)
Jornalista
Publicado em 30 de janeiro de 2024 às 09h21.
Última atualização em 30 de janeiro de 2024 às 17h13.
O dólar fechou estável a R$ 4,945, nesta terça-feira, 30, com os investidores reagindo ao relatório de emprego Jolts nos Estados Unidos, que ficou quase estável, com 9 milhões de vagas de emprego em aberto em dezembro. Na última segunda-feira (29) o dólar encerrou o dia em alta de 0,10% a R$ 4,915.
O dólar comercial hoje fechou estável a R$ 4,945. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$ 4,969. Na última segunda-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,24% a R$ 4,910.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: