(Ricardo Moraes/Reuters)
Jornalista
Publicado em 5 de abril de 2024 às 09h27.
Última atualização em 5 de abril de 2024 às 18h11.
O dólar hoje, 5, fechou em alta de 0,29% a R$ 5,065, com mercado reagindo ao payroll, a taxa de desemprego nos Estados Unidos ficou em 3,8% em março, segundo dados do Departamento de Estatísticas do Trabalho, divulgados nesta sexta, 5. Há 6,4 milhões de pessoas sem trabalho no país. Na última quinta-feira, 4, a moeda americana fechou em alta de 0,19% a R$ 5,050.
O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 5,065. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$5,084.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: