(AFP/AFP)
Jornalista
Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 09h57.
Última atualização em 17 de janeiro de 2024 às 17h15.
O dólar fecha com leve alta de 0,09% a R$ 4,930, nesta terça-feira, 16, com o mercado reagindo às declarações firmes de Christopher Waller, membro do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos, que manifestou um tom menos favorável às expectativas de cortes de juros no país. Suas observações contribuíram para a queda das bolsas globais.
Os investidores também estão aguardando os resultados das vendas no varejo tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, que serão divulgados ainda nesta quarta-feira. No Brasil, a expectativa é de um aumento mensal de 0,1%, enquanto nos Estados Unidos, espera-se um crescimento de 0,4%. Tudo isso compõe o cenário que está influenciando a movimentação atual do dólar nos mercados internacionais.
O dólar comercial hoje fecha com leve alta de R$ 4,930. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fecha a R$ 4,957. Na última segunda-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,37% a R$ 4,856.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: