(Craig Hastings/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 5 de março de 2024 às 09h28.
Última atualização em 5 de março de 2024 às 17h21.
O dólar hoje, 5, fecha em alta de 0,16% a R$4,955, à medida que os investidores ajustam suas expectativas em relação ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no Congresso dos Estados Unidos, marcado para amanhã. Na última segunda-feira, 4, fechou em queda de 0,15% a R$4,947.
O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 4,955. Nas casas de câmbio, o dólar turismo abre a R$4,975.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: