Jornalista
Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 09h26.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2024 às 17h38.
O dólar hoje, 28, fechou em alta de 0,74% a R$4,969. Com os investidores atentos às declarações dos dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano, e à revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre nos Estados Unidos, enquanto aguardam os dados do indicador inflacionário PCE, que serão divulgados amanhã, 29. Na última terça-feira, 27, fechou com queda de 0,97% a R$4,933.
O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 4,969. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$4,987.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: