O dólar hoje fechou em alta nesta quarta-feira, 25, impulsionado pelo aumento nos rendimentos dos títulos públicos americanos, amplamente considerados os ativos mais seguros do mundo. O mercado está atento durante o dia aos resultados do terceiro trimestre divulgados por empresas específicas em bolsas de valores em todo o mundo. Além disso, no âmbito interno, os holofotes são esperados para Brasília, com a expectativa sobre o andamento da reforma tributária no Congresso Nacional.

Quanto está o dólar hoje?

Após às 16h, o dólar comercial hoje está sendo negociado com alta de 0,16% a R$ 5,001. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$5,110. Na última terça-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,46%a R$4,993.

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• Ibovespa hoje
• O que move o mercado

Cotação do dólar

Dólar comercial

• Venda: R$ 5,002
• Compra: R$ 5,001

Dólar turismo

• Venda: R$ 5,206
• Compra: R$ 5,110

O que move o mercado?

• Weg : A empresa registrou um lucro de R$ 1,31 bilhão no terceiro trimestre, um aumento de 13,3% em relação ao ano anterior, embora com uma queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior. O Ebitda aumentou 10,9% em relação ao ano passado, mas atrasou 5,1% em relação ao trimestre anterior. A receita operacional teve uma queda de 1,2% trimestral, com um aumento anual de 2,1%.
• Santander : O banco apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 2,729 bilhões no terceiro trimestre, representando uma queda de 12,6% em relação ao ano anterior, mas uma recuperação de 18,2% em relação ao trimestre anterior. O resultado superou as estimativas dos
• Google : As ações da Alphabet caíram mais de 6% no pré-mercado dos Estados Unidos devido ao resultado divulgado na noite anterior. Embora a empresa tenha superado as estimativas de lucro e receita, o faturamento da unidade de serviços em nuvem ficou aquém das expectativas.
• Microsoft : As ações da Microsoft subiram cerca de 4% no pré-mercado, uma vez que a empresa superou as estimativas do mercado, registrando um lucro de US$ 2,99 por ação e uma receita de US$ 56,6 bilhões. Os resultados positivos da nuvem foram impulsionados pelos negócios em negócios.
• Títulos Americanos e Discurso de Powell : Investidores continuam monitorando os movimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. O rendimento do título de 10 anos subiu, mas permanece abaixo de 4,85%. O discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, é aguardado, e a divulgação do índice de Preços de Consumo Pessoal (PCE) de setembro, previsto para sexta-feira, gera expectativas nos mercados.

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.