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Dólar fecha quase estável com mercado monitorando desastre da Vale em MG

Moeda recuou 0,17% a R$ 3,7655 enquanto aguarda consequências do desabamento da barragem em Brumadinho para a mineradora

O dólar futuro cedia cerca de 0,2% (Pixabay/Reprodução)

O dólar futuro cedia cerca de 0,2% (Pixabay/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 17h12.

Última atualização em 28 de janeiro de 2019 às 17h25.

O dólar encerrou quase estável ante o real nesta segunda-feira, com investidores se concentrando nas movimentações ao redor do rompimento de uma barragem da Vale em Minas Gerais e no cenário internacional.

O dólar recuou 0,17 por cento, a 3,7655 reais na venda. Na máxima da sessão, chegou a 3,7884 reais e, na mínima, alcançou 3,7515 reais.

O dólar futuro cedia cerca de 0,2 por cento.

Com pouca oscilação, o mercado investiu as atenções nos desdobramentos do desastre envolvendo o rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho (MG).

"As atenções hoje ficaram voltadas para o mercado interno", afirmou o diretor de uma corretora nacional.

Às 17h02, a ação da Vale caía 22,5 por cento.

O câmbio não deve sentir os impactos do desastre, exceto se a desvalorização da Vale incorrer em fluxo de saída de dólares, disse o gerente de câmbio da Icap Corretora, Italo Abucater.

"Em teoria, não deveria afetar câmbio, a não ser que tenha saída de fluxos que estão aqui. Vai ser uma semana ruim, em termos de como vai se comportar esse governo novo, em termos de discurso, de acalmar familiares, de apaziguar", explicou ele.

No radar está também a recuperação do presidente Jair Bolsonaro após a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia, que terminou com sucesso por volta das 15h40.

"A depender de sua recuperação, investidores devem começar a exigir sinalizações da proposta da reforma da Previdência", afirmou a H.Commcor em nota.

No lado externo, o mercado tem pela frente uma semana movimentada. O Fed se reúne para a primeira reunião de política monetária do ano, quando é esperado que o banco central norte-americano sinalize uma pausa no ciclo de aperto monetário e reconheça os crescentes riscos para a economia dos EUA.

Nos dias 30 e 31 o vice primeiro-ministro chinês, Liu He, visita os EUA para nova rodada de negociações em meio à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O Banco Central vendeu nesta sessão 13,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 12,06 bilhões de dólares do total de 13,398 bilhões que vencem em fevereiro.

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