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Dólar fecha 3ª semana de queda e vai a R$3,23

Os investidores permanecem atentos aos esforços do governo para tentar aprovar a reforma da Previdência em breve

Dólar: deputados e lideranças da base do governo vislumbram dificuldades para a votação da reforma (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: deputados e lideranças da base do governo vislumbram dificuldades para a votação da reforma (Gary Cameron/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de novembro de 2017 às 17h47.

São Paulo - O dólar fechou a sexta-feira com leve alta ante o real, num movimento de leve correção após ceder nas cinco sessões anteriores, em meio ao fraco volume de negócios e com investidores ainda atentos aos esforços do governo para tentar aprovar a reforma da Previdência em breve.

O dólar avançou 0,31 por cento, a 3,2325 reais na venda, acumulando na semana baixa de 0,88 por cento. Essa foi a terceira semana seguida de desvalorização, com 2,26 por cento no total.

O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,30 por cento no final da tarde.

O volume financeiro foi mais baixo nesta sessão porque os mercados norte-americanos operaram parcialmente, tirando importante referência dos investidores locais.

"É natural um respiro depois de cinco quedas, mas não mudou a tendência. O dólar pode testar (o patamar de) 3,20 reais na próxima semana, já que cresceu a expectativa pela votação da Previdência neste ano", disse o gerente de Tesouraria do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.

O governo vem trabalhando intensamente para tentar colocar a reforma em votação na primeira semana de dezembro na Câmara dos Deputados. Esses esforços têm agradado ao mercado, já que a matéria é tida como essencial para colocar as contas públicas do país em ordem.

No entanto, deputados e lideranças da base do governo vislumbram dificuldades para a votação da reforma da Previdência por se tratar de um tema impopular pouco antes das eleições de 2018. Nem mesmo as mudanças ministeriais que estão em gestação pelo presidente Michel Temer podem surtir o efeito desejado de facilitar a aprovação da medida.

No exterior, a moeda norte-americana recuava ante uma cesta de moedas e ante a maioria de divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

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