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Dólar é cotado a R$ 1,728 e mantém tendência de baixa

Nesta segunda-feira espremida entre o feriado nos EUA e o nacional amanhã, não se espera muito fluxo de recursos, nem grandes oscilações no câmbio

Dólar: o feriado nos Estados Unidos hoje esvazia as mesas de negociações das praças globais e a consequência aqui, para o mercado de câmbio doméstico, deve ser um dia morno de negócios (Germano Lüders/EXAME.com)

Dólar: o feriado nos Estados Unidos hoje esvazia as mesas de negociações das praças globais e a consequência aqui, para o mercado de câmbio doméstico, deve ser um dia morno de negócios (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O dólar comercial abriu as negociações hoje no mercado interbancário de câmbio em baixa de 0,29%, a R$ 1,728, e às 10h15 era negociado a R$ 1,727, recuo de 0,35%, na taxa mínima. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista estava cotado a R$ 1,7267, baixa de 0,38%.

O feriado nos Estados Unidos hoje esvazia as mesas de negociações das praças globais e a consequência aqui, para o mercado de câmbio doméstico, deve ser um dia morno de negócios, tanto mais porque amanhã o feriado será no Brasil (Dia da Independência). Nesta segunda-feira espremida entre o feriado nos EUA e o nacional amanhã, não se espera muito fluxo de recursos, nem grandes oscilações no câmbio. A falta de liquidez favorece a apreciação do real frente ao dólar, por causa da expectativa com a oferta de ações da Petrobras, no âmbito da capitalização da empresa, movimento que já tem sido visto desde que as incertezas em relação ao processo foram reduzidas.

No exterior, o mercado hoje parece amenizar a euforia de sexta-feira com o resultado do nível de emprego ("payroll") de agosto nos EUA, que mostrou corte de postos de trabalho (54 mil) bem inferior às previsões (110 mil) e ainda teve revistos, para melhor, os dados do mês anterior. Nas praças europeias, voltaram as especulações sobre a possibilidade de países desenvolvidos adotarem novas medidas para assegurarem que a recuperação de suas economias ocorra sem solavancos. Essa é também uma especulação que envolve os EUA, numa semana que são esperados três discursos do presidente dos EUA, Barack Obama. Segundo o Washington Post, durante a semana ele deverá anunciar novas medidas econômicas. Entretanto, se a euforia não está tão presente nos mercados nesta segunda-feira, o alívio, de qualquer forma, permanece.

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