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Dólar comercial abre estável a R$ 1,561

São Paulo - Depois de fechar junho na menor taxa desde janeiro de 1999, o mercado interbancário de câmbio retomou as negociações com dólar hoje a R$ 1,561, a mesma taxa do encerramento dos negócios ontem. Já o euro comercial recua 0,09% nesta manhã, a R$ 2,263. O segundo semestre começa com temperatura morna nos […]

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 10h45.

São Paulo - Depois de fechar junho na menor taxa desde janeiro de 1999, o mercado interbancário de câmbio retomou as negociações com dólar hoje a R$ 1,561, a mesma taxa do encerramento dos negócios ontem. Já o euro comercial recua 0,09% nesta manhã, a R$ 2,263.

O segundo semestre começa com temperatura morna nos mercados financeiros. O comportamento é resultado do fato de junho ter sido encerrado com ações do governo grego, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional para afastar o maior fantasma que pairava sobre os negócios: a possibilidade de moratória da dívida grega no curto prazo. E isso já gerou euforia nos últimos pregões. Assim, o foco imediato volta a ser o nível de atividade global e o desempenho econômico dos países desenvolvidos, o que levará os investidores a monitorarem mais de perto os indicadores.

Além disso, amanhã é dia de reunião de ministros de Finanças da zona do euro, ainda para discutir o apoio à Grécia. Um desfecho favorável está dado como certo, mas o fato de a reunião, que inicialmente ocorreria no domingo, ter sido antecipada e a decisão de fazê-la por teleconferência deixou desconfianças hoje no mercado de que não haverá avanços significativos. Isso e os indicadores fracos divulgados nesta manhã na Europa enfraqueceram o euro, que chegou a ser negociado a US$ 1,455 mais cedo e, há pouco, recuava para US$ 1,449.

Por aqui, o mercado de câmbio também começa julho buscando novidades, negociando o dólar de lado, depois de um fechamento de mês fortemente movimentado pelas arbitragens dos operadores estrangeiros. Houve movimentações interbancárias fortes com vistas ao vencimento dos contratos futuros de julho e, segundo operadores, foram identificadas também entradas de recursos para aumento de apostas no real, já mirando os ganhos dos próximos meses.

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