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Dólar cai 1% e ronda R$3,20 com reforma trabalhista e Yellen

Às 10:25, a moeda americana recuava 0,89 por cento, a 3,2241 reais na venda, depois de bater a mínima a 3,2186 reais no dia

Dólar: notícias dos Estados Unidos e a aprovação da reforma trabalhista puxavam o dólar para baixo (Purestock/Thinkstock)

Dólar: notícias dos Estados Unidos e a aprovação da reforma trabalhista puxavam o dólar para baixo (Purestock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2017 às 10h39.

Última atualização em 12 de julho de 2017 às 10h43.

São Paulo - O dólar caía cerca de 1 por cento nesta quarta-feira, rondando agora o patamar de 3,20 reais, com uma combinação de mais otimismo no cenário interno --após a vitória do governo com a aprovação da reforma trabalhista-- e externo, com apostas de que o banco central norte-americano não vai subir os juros além do esperado.

Às 10:25, o dólar recuava 0,89 por cento, a 3,2241 reais na venda, depois de bater a mínima a 3,2186 reais no dia, menor nível intradia desde os 3,2152 reais de 1º de junho. O dólar futuro tinha queda de 1,10 por cento.

"O placar de aprovação da trabalhista foi folgado e, embora seja um termômetro pequeno para a aprovação de outras reformas, ajudou no tom positivo", afirmou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, para quem o dólar vem procurando se acomodar num piso mais baixo do que os 3,30 reais das últimas semanas.

Na noite passada, o Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias no Congresso Nacional da agenda do presidente Michel Temer, denunciado por crime de corrupção passiva e que corre o risco de não terminar seu mandato por isso.

O mercado continuava apostando que, com ou sem o presidente, a agenda de reformas deverá prosseguir uma vez que a atual equipe econômica poderia continuar mesmo com outro assumindo a Presidência do país. Na linha sucessória, está o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ).

Da cena externa, ajudava na queda do dólar nesta sessão o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, pela qual afirmou que não será preciso elevar tanto os juros.

Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair capital hoje aplicado em outros mercados, como o brasileiro.

O dólar caía ante moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno.

O Banco Central brasileiro realizará nesta sessão novo leilão de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para a rolagem dos contratos que vencem em agosto.

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