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Dólar abre em queda com decisão do BC da Índia

Ainda assim, a cautela antes da decisão do Fed deve provocar volatilidade hoje


	Cédulas de dólar: por volta das 9h25, o dólar à vista no balcão recuava 0,66%, a R$ 2,4060
 (Juan Barreto/AFP)

Cédulas de dólar: por volta das 9h25, o dólar à vista no balcão recuava 0,66%, a R$ 2,4060 (Juan Barreto/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 09h06.

São Paulo - A decisão surpreendente do banco central da Índia de elevar os juros e uma provável medida semelhante da Turquia geraram um certo alívio em relação aos emergentes nesta terça-feira, 28, o que dá suporte para o real na abertura dos negócios, após o dólar ter fechado na segunda-feira, 27, no maior nível desde 22 de agosto.

Mesmo assim, a cautela antes da decisão do Federal Reserve, na quarta-feira, 29, deve provocar volatilidade hoje.

Por volta das 9h25, o dólar à vista no balcão recuava 0,66%, a R$ 2,4060. No mercado futuro, o dólar para fevereiro caía 0,72%, a R$ 2,4100.

Segundo o operador de câmbio de uma corretora, também pesam para um ajuste negativo inicial os leilões de swap cambial, sendo o primeiro de até US$ 200 milhões às 9h30 e o segundo relativo à última tranche da rolagem do vencimento de swap cambial de fevereiro, às 11h30, com oferta de até US$ 1,027 bilhão.

Desde o dia 16, já foram rolados 200 mil contratos desse vencimento, que totaliza US$ 11,028 bilhões (220.550 contratos).

O fortalecimento das divisas ligadas a commodities se apoia na expectativa de que o BC da Turquia anuncie hoje à noite (20h) uma alta do juro. O BC da África do Sul também poderá agir, na reunião que termina amanhã. Ontem, a Índia elevou o juro básico em 0,25 ponto porcentual, para 8% ao ano, contrariando os analistas, que previam estabilidade.

Em relação ao Brasil, a maior expectativa dos investidores refere-se à definição da meta fiscal do País para 2014. Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a equipe econômica está sondando economistas do setor privado, em busca de valores "críveis" para meta fiscal e para o corte do Orçamento.

A meta em discussão está entre 1,7% e 1,9% do PIB, embora um anúncio de 2% não seja descartado.

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