Investidores ponderam sobre o impacto do possível anúncio do presidente dos EUA sobre tarifas às importações de aço e alumínio (ROBERTO SCHMIDT/AFP)
Redação Exame
Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 09h41.
Última atualização em 10 de fevereiro de 2025 às 17h20.
Apesar do dólar abrir em alta nesta segunda-feira, 10, cotado a R$ 5,81 às 9h00, a moeda americana virou para a queda. Às 17h00, ela fechava o dia em R$ 5,78, uma queda de 0,12%. Durante o dia, investidores ponderaram sobre o impacto do possível anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas de 25% às importações de aço e ao alumínio do Brasil.
Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 5,7632, enquanto na máxima foi a R$ 5,8240. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 6,36%. Na última sexta, a moeda teve alta de 0,51%, cotada a R$ 5,7930.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: