Investidores esperam novas tarifas recíprocas prometidas pelo presidente dos EUA (Jim Watson/AFP)
Redação Exame
Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 09h36.
Última atualização em 13 de fevereiro de 2025 às 12h06.
O dólar opera em alta de 0,33% na sessão desta quinta-feira, 13, em leve alta, cotado R$ 5,781 às 12h. Investidores esperam novas tarifas recíprocas prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na véspera.
Pela manhã, o republicano disse que hoje seria o "grande dia", sem dar mais informações. As tarifas em questão serão aplicas aos países com taxas de importação para algum produto norte-americano.
No Brasil, a atenção é para os dados do comércio varejista, que teve um recuo de 0,1% em dezembro, segundo o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da leve queda, no ano, as vendas tiveram alta de 4,7%, sendo a maior variação desde 2012.
Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: