Dólares: moeda à vista operava em baixa de 0,58%, a R$ 2,2180 (Juan Barreto/AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2014 às 10h38.
São Paulo - Nesta volta do feriado prolongado no Brasil, o dólar abriu a sessão desta segunda-feira, 23, em queda em relação ao real, pressionado pela valorização das moedas de países emergentes e ligadas a commodities.
O movimento reflete a melhora acima do esperado da indústria na China. O índice PMI do setor industrial chinês avançou para o maior nível em sete meses, a 50,8 neste mês, ante 49,4 em maio, retornando ao terreno que indica expansão da atividade, segundo o HSBC.
Às 9h50, o dólar à vista operava em baixa de 0,58%, a R$ 2,2180. Na BM&FBovespa, no mesmo horário, a divisa para julho de 2014 recuava 0,56%, a R$ 2,2225.
A realização do leilão de até US$ 200 milhões em swap cambial mais cedo favoreceu a ampliação do viés de baixa.
Na operação, o Banco Central vendeu os 4 mil contratos de swap cambial ofertados hoje, distribuídos em dois vencimentos. O valor total da venda foi de US$ 198,5 milhões.
O euro, por sua vez, opera volátil, após se enfraquecer mais cedo em virtude da queda maior que a esperada do índice composto dos gerentes de compras (PMI) na zona do euro ao menor nível do ano, a 52,8.
O resultado, que abrange os setores industrial e de serviços, sinaliza que a recuperação na região continua a ser modesta.
O jogo entre Brasil e Camarões, às 17 horas, em Brasília, pela última rodada da primeira fase da Copa do Mundo, contribui para reduzir a liquidez em todos os mercados. Os bancos hoje fecham às 12h30 e a BM&FBovespa, às 14h30.
Na Europa, as principais praças acionárias operam no terreno negativo, pressionadas pelos números fracos sobre a atividade econômica na zona do euro, principalmente na França.
As ações de farmacêuticas operam no vermelho. Os papéis do BNP Paribas também são destaque de baixa, em meio às negociações com a Justiça dos EUA. Na outra ponta, as mineradoras exibem ganhos após o dado de atividade na China.